Friday, April 28, 2006

Acredito, também, que o estilo dos comentadores e dos respectivos comentários, em grande parte, espelha o estilo de um blogue. Que os meus posts não alimentem acesas polémicas, perdoe-se a vaidade, não pode causar-me outro sentimento que não seja o de uma calma satisfação.

Se há algo que desenvolvi ao escrever num blogue foi um sexto sentido invertido. Os posts que considero com maior capacidade para gerar comentários acabam quase sempre por não os atrair de todo.

Sem esperança nenhuma

Thursday, April 27, 2006

Tão facilmente como outra pessoa qualquer, reconheço que um trabalhador incompatibilizar-se abertamente com o seu empregador exige alguma coragem e um certo desapego à segurança do seu emprego. Neste caso, os jornalistas vivem uma realidade ainda mais restritiva. Fruto da concentração na comunicação social, ao se incompatibilizarem com um órgão de comunicação social estão a incompatibilizar-se com todo um grupo de órgãos de comunicação social, aumentando drasticamente as dificuldades de encontrar um novo emprego.

Colocar em risco, assim, o presente e futuro profissional em nome de algo maior como os princípios éticos e deontológicos e a capacidade de manter a coluna direita é algo sempre admirável. Admira-se, precisamente, por implicar custos muitas vezes elevados e duradouros. E é por essas razões que me custa apontar o dedo acusador aos que são coactados a agir de determinada forma que contraria os seus valores. A este propósito, recordo as críticas que foram lançadas a Xanana Gusmão quando, após ter sido preso pelas forças militares da Indonésia, surgiu num depoimento a retratar-se da sua actividade de guerrilha pela independência de Timor. Recordo também a resolução de Nelson Mandela, que recusou a liberdade que lhe ofereciam se aceitasse prescindir da sua luta contra o apartheid na África do Sul. Quantos dos que criticam sem pejo teriam sido capazes de resistir à tortura e às ameaças de morte ou de aceitar uma vida inteira atrás das paredes de uma prisão em nome dos princípios que defendem?

Tendo isto presente, ainda assim, não deixa de ser com muitas reservas que leio um jornalista a assumir-se vítima de manipulação, sendo que não aponta um caso isolado – o que seria perfeitamente compreensível e até desejável –, mas antes uma prática repetida nas redacções pela pressão das audiências ou das direcções. Da mesma forma, custa-me a aceitar que se defenda como único valor noticioso acrescentado do jornalismo de imprensa sobre o jornalismo de televisão a capacidade de antecipação, ou que o respeito pelos leitores passe, sobretudo, pela vontade de lhes dar novidades.

As reservas em relação ao primeiro caso prendem-se com o aparente à-vontade com que se assume a manipulação de que são alvos os jornalistas. Fica explícito que quem o escreve não se sente confortável com a situação, mas a própria forma como o relata, mais próxima do desabafo do que da denúncia, revela uma falta de constrangimento que deixa um travo de perplexidade a quem lê. Alguém imagina o que seria se um director-geral de um qualquer serviço público ou um qualquer executivo de uma qualquer empresa de referência na economia nacional viessem a público reconhecer abertamente que cediam a manipulações dos seus superiores ou que colocavam em segundo plano a ética dos seus desempenhos em função dos resultados que pudessem vir a ser alcançados? A classe dos jornalistas, e bem, seria a primeira a chamar a atenção para o caso, embora, a este respeito, não faltem também exemplos de silêncios incompreensíveis, como quando Carmona Rodrigues resolveu, sem assombro, divulgar a troca de lugares de nomeação política por apoios eleitorais na CML.

O segundo caso diz respeito a uma visão do jornalismo de imprensa que não incorpora como mais valia, sobretudo em relação à televisão, uma capacidade de tratar os assuntos que exceda a simples novidade. Quando a informação na televisão, pelo menos a que tem audiências mais significativas, está praticamente acorrentada a apontamentos de um ou dois minutos, os jornais possuem a enorme vantagem de poderem tratar os temas com um grau de profundidade muito superior. Mais ainda quando a interacção do leitor com o jornal lhe permite escolher os momentos de leitura e construir o seu percurso pelos diferentes textos da notícia, algo que está, como é óbvio, completamente fora de questão num telejornal. O jornalismo de imprensa pode e deve ser muito mais do que uma mera antecipação do que vai passar na televisão ao início da noite.

O enfoque não deve restringir-se apenas a dar ao leitor o que ele não sabe, mas a dar-lhe a possibilidade de saber mais do que já sabe e de aceder a essa informação sabendo que as tentativas de manipulação dos conteúdos foram anuladas ou reduzidas a um mínimo residual com o qual se terá sempre de lidar. Não se exige uma estirpe nova de heróis nem uma acção hiper-moralizadora no desempenho da profissão. Mas pode pedir-se uma abertura de espírito para trocar mais vezes a informação que é novidade pela informação que é relevante, a aceitação passiva pela capacidade crítica. Será com toda a certeza muito difícil lutar sozinho contra um sistema instalado e a funcionar a toda a velocidade, mas se conseguirem juntar-se esforços de classe que ultrapassem o interesse corporativo, talvez seja possível alterar o panorama da produção de notícias que vigora actualmente. Aí está uma notícia que daria gosto ler.

Wednesday, April 26, 2006

Custa-me a entender que alguém, com educação mais que suficiente para isso, apesar dos vinte e poucos anos de idade, se deixe apanhar numa gravidez indesejada e fora de uma relação minimamente estável.
Não posso evitar uma certa perplexidade pessoal ao constatar este meu desconforto. Penso que talvez possa querer dizer que estou a ficar conservador. Ou, pior ainda, que estou a envelhecer.

Condenado, pois então, aos temas da semana passada, dediquemos algum tempo ao artigo de opinião de Luciano Amaral, do DN de quinta-feira. Nele, LA aborda um dos meus temas favoritos de discurso ideológico: as eleições legislativas em Espanha, depois do 11 de Março. Toda a gente tem os seus botões de disparo e este é um dos meus. Se se costuma dizer que uma mentira repetida muitas vezes se transforma em verdade, também pode ser que uma mentira denunciada outras tantas vezes acabe por não sobreviver.

Para LA, como se depreende da leitura, existiu um consenso entre a agenda do PSOE e a dos terroristas, a qual passou pela retirada do Iraque. LA escusa-se de reflectir sobre as razões apontadas pelo PSOE para retirar do Iraque. Esse exercício acarretaria, forçosamente, interpretações sobre a legitimidade e oportunidade desta guerra, que Zapatero, juntamente com a maioria da população espanhola, questionou e bem. Após não se ter comprovado a existência de armas de destruição maciça no Iraque, após se ter verificado que a guerra custaria e duraria muito mais que o previsto, após terem falhado todas as previsões optimistas de instauração de uma democracia ocidentalizada em Bagdad, após ficar patente o endosso de contrapartidas, sob a forma de contratos milionários para operar no Iraque, a grupos empresarias com estreitas ligações à administração Bush, após a abertura das portas de uma das maiores nações do Golfo Pérsico ao fundamentalismo islâmico e após o falhanço em deter o terrorismo a nível mundial, este é um tema do qual os defensores de primeira hora do intervencionismo bélico tendem agora a fugir.

Ao contrário do que LA, e outros como ele, quer fazer crer, o terrorismo não influenciou o resultado das eleições em Espanha. Foi, antes, a conduta do PP de Aznar e Rajoy, com as suas faltas à verdade, as suas deturpações e as suas manipulações que perderam, virtualmente sozinhos, essas eleições. O terrorismo talvez tenha querido ter influência no resultado eleitoral em Espanha, mas foi, ironicamente, a falta de cultura democrática que o PP evidenciou nessa altura, o condicionamento informativo e a tentativa, demasiado óbvia, de capitalizar politicamente a tragédia, que definiu a votação maioritária no PSOE.

Sem surpresa, LA embarca ainda em mais uma tentativa de confundir o "compreender", utilizado no sentido de saber, entender, conhecer, num "compreender" utilizado num sentido de desculpar, desagravar, aceitar. Para esta deturpação já vai sobrando pouca paciência. Quem teima em não compreender a diferença entre as duas acepções da palavra não pode reivindicar compreender grande coisa.

P.S.: Por uma questão de rigor, alguém deveria explicar a Luciano Amaral que o voo 93 foi o que se despenhou na Pensilvânia e não um dos dois que embateram no WTC.

Ao que julgo saber, existem três circulares à volta de Lisboa. Muito embora, a primeira seja quse no centro da cidade e a terceira não se saiba muito bem por onde passa. Ora isto, noves fora, dá... é fazer as contas.

"Eu até gosto muito da rapariga. É asseadinha e boa dona de casa.", disse o tipo a quem o namoro não está a correr bem.

Monday, April 24, 2006

Desde pouco depois das nove da manhã, tenho estado, sem sucesso, a tentar publicar. Passo tanto tempo longe do blogue que ele decidiu começar a fazer-se difícil.


Marc Chagall, O Casamento Russo, 1909

O problema de escrever sozinho num blogue é que, quando se dedica a maior parte do tempo que se tem ao que está para além do blogue – aquilo que se costuma chamar vida privada –, os textos ficam para aqui a envelhecer. Geralmente envelhecem mal, como o texto anterior, demasiado amargo para ocupar o prime spot bloguista durante tanto tempo.
Mais do que isso, fica-se condenado, na melhor das hipóteses, a falar dos acontecimentos da semana passada, senão mesmo a perdê-los de todo. Assim seja. Já uma vez dei demasiada importância à blogosfera e o resultado não foi muito bom. Afinal, como alguém disse, isto é só um blogue.

Monday, April 17, 2006

"Quando pedi aos meus leitores que fossem ao Rossio para lembrar simbolicamente as quatro mil vítimas do massacre de 19, 20 e 21 de Abril de 1506, nos dias em que passam 500 anos sobre o acontecimento – de forma absolutamente voluntária e desprovida de uma qualquer estrutura ou 'organização' (...).

(...)

A iniciativa que propus aos meus leitores, pelo menos para mim, sempre foi simples e translúcida: um gesto simbólico e individual, desprovido de qualquer carácter oficial ou de estrutura (religiosa ou política), propositadamente sem uma organização definida. Ninguém é obrigado a acender uma vela, tal como ninguém é obrigado a ler o blog. O desafio, para mim, era um desafio à memória."


Os primeiros dois parágrafos pertencem ao Nuno Guerreiro, que vem assim responder à discussão suscitada pelo Lutz. Meia dúzia de linhas como estas, ou ainda menos, a enquadrar o desafio que foi lançado na Rua da Judiaria e não só o post do Lutz não teria, com toda a certeza, sido sequer cogitado, como muito menos se teria dado a discussão que entretanto viu a luz do dia.

O Nuno Guerreiro, para concluir o seu texto, cita ainda o Francisco José Viegas:

"Não estou na disposição de discutir com ninguém a ideia de eu acender uma vela em homenagem às vítimas do Pogrom de 1506 e da Inquisição portuguesa. Eu vou. Não obrigo ninguém a ir. Não exijo que ninguém vá. Pedi a alguns amigos que me acompanhassem. A minha decisão é puramente individual, e quando escrevo «nós vamos» refiro-me aos que vão e querem ir. Portanto, não estou disposto a discutir aquilo que a minha liberdade individual e as minhas opções e crenças me levam a fazer.
Aliás, não entendo nem a natureza da discussão nem o seu objectivo."


A isto eu contraporia que quando alguém diz "eu vou", não obriga ninguém a ir. É a sua liberdade individual, a sua opção, a sua crença, nada a dizer. Mas quando alguém diz "vem comigo", eu sinto-me autorizado a perguntar "porquê". Sinto-me autorizado a pensar sobre isso, a exercer, também, a minha liberdade individual, a minha opção, a minha crença. Isto parece-me tão cristalino quanto me surgem agora as intenções do Nuno Guerreiro. Que ele se sinta triste, até ofendido, com o muito que se escreveu entretanto, é inteiramente compreensível. Que ele coloque o debate que se tem verificado entre aspas, muito sinceramente, é outra conversa diferente, e uma enorme injustiça para muitas pessoas que intervieram com toda a propriedade e sentiram a troca de pontos de vista, o mais que não seja, como um exercício de esclarecimento individual.

Este assunto, para mim, está encerrado.

Novos desafios da imprensa de referência

Na sexta-feira santa, o Público chamava à capa as recentes traduções de evangelhos gnósticos. Interrogava-se o diário se a traição de Judas faria parte do plano de Deus. Assim, de repente, pareceu-me uma pergunta bastante ambiciosa para ser colocada por um jornal.

Thursday, April 13, 2006

Eu percebo que, vamos lá, de vez em quando, a vontade de trabalhar abrande e se arranje uma desculpa para disfarçar o absentismo. Eu também percebo que exista quem tenha realmente o que fazer e, num ou noutro dia, não possa estar presente. O que eu definitivamente não percebo é que, nas máquinas densas que são os partidos políticos, não exista ninguém com a responsabilidade de exercer um pequeno controlo sobre os grupos parlamentares e toque a rebate quando a vergonha se anuncia; ou, existindo, que cumpra tão mal a sua função.

Conclusão lógica

1 - Quem tem um blogue passa muito tempo na internet.
2 - Passar muito tempo na internet passou a ser pecado.
3 - ____________________________________

Tuesday, April 11, 2006

Ainda na sequência da discussão em torno da iniciativa do Nuno Guerreiro, a Helena, no Dedos de Conversa, e a Ana Cláudia Vicente, n’O Amigo do Povo, levantam um tópico paralelo e bastante relevante: perante o receio da instrumentalização, a desconfiança facilmente se converte em paralisia ou em alienação das formas de associação.

Com efeito, existe um certo receio, da parte de quem reconhece os processos de manipulação como fenómeno indiscutível das sociedades actuais, de se ver por eles usado. Esse facto tende a gerar o cultivo da desconfiança como forma dominante de observação do real. Por exemplo, o afastamento entre a população e a política não é alheio a este fenómeno e qualquer análise decente deverá tê-lo em conta. No fundo, estamos perante um instrumento de defesa do indivíduo, mas cujas implicações devem igualmente ser consideradas.

Se um radicalismo dos que se escudam de tais processos manipulatórios é pouco recomendável do ponto de vista da sociabilidade e da solidez dos laços, não deixa de ser também evidente que o problema principal é menos a estratégia de defesa do que a ameaça que a faz surgir. Isto é, as críticas que se possam lançar ao imobilismo que esvazia os movimentos sociais têm necessariamente de ser compensadas, por uma questão de rigor, com a denúncia dos processos de manipulação que grassam nas sociedades contemporâneas. Denunciando estes últimos e criando mecanismos de defesa adequados contribuímos, desde logo, para a diminuição do individualismo exacerbado que deles deriva. Mais do que isso, como é óbvio, fortalecemos os princípios democráticos de liberdade de informação e de liberdade de escolha.

A manipulação afecta negativamente os fundamentos democráticos da liberdade e autonomia do indivíduo, assim como afecta, mais a jusante, através das reacções de defesa que pode gerar, a forma de relacionamento em sociedade. Os mecanismos de defesa terão de ser muito bem (re)equacionados, de forma a garantir que não estamos a corrigir um mal com outro. Mas que, nesse desígnio, não se esqueça que não é somente um problema que está em questão, mas sim dois, e que existe uma relação causal entre eles à qual não podemos ficar indiferentes.

Meias-verdades, conclusões que não derivam logicamente das premissas estabelecidas na argumentação que as antecede e um chorrilho interminável de preconceitos e estereótipos sobre o que são os “típicos” italianos.

Que justificação existe para que a indigência intelectual de Luís Delgado continue a ter direito a espaço num dos diários nacionais de referência, ou que mereça assento em painéis de convidados de programas de rádio e televisão?

Monday, April 10, 2006

Quatro razões para não ir

O Nuno Guerreiro tem vindo a desafiar os seus leitores a deslocarem-se ao Rossio, dia 19 de Abril, para acenderem uma vela em memória das vítimas do massacre de 1506. O Lutz, no Quase em Português, pergunta-se pelos argumentos dos que se incomodam com esta proposta. Conto-me entre esse número e acredito, tal como o Lutz, que uma discussão aberta pode ser mais benéfica do que umas centenas ou uns milhares de pessoas no Rossio.

Assim, os quatro pontos que mais me incomodam são os seguintes:

1 - A proposta do Nuno Guerreiro surge desprovida de outra contextualização que não seja a evocação do acontecimento e, quando assim é, existem certamente outras contextualizações implícitas que não estão a ser divulgadas. Falta, como o Lutz muito bem notou, saber "em nome de quem, dirigido a quem e para quê".
2 - De forma concomitante, evocar a história sem procurar compreendê-la é uma acção de pouca utilidade. Em 1506 foram mortos milhares de judeus em Lisboa, o que é um facto iniludível. Mas esse facto deve ser enquadrado no contexto social da época. As mortes que se registaram em Lisboa há 500 anos não resultaram da pura maldade. Hão-de ter correspondido a quadros mentais, sociais e culturais devidamente inscritos nessa época histórica. Eventualmente, poderão ter correspondido até a interesses políticos e económicos. Na ausência de tal enquadramento, evocar a História traz poucos ou nenhuns benefícios do ponto de vista do conhecimento da mesma.
3 - Porque se trata de um "desafio". O uso do termo parece-me, de certa forma, uma manipulação. Por que é que me hei-de sentir desafiado a ir ao Rossio dia 19 de Abril? O Nuno Guerreiro não nos "convoca" nem nos "pede" para irmos ao Rossio. "Desafia-nos", e a utilização deste termo não me parece neutra. Um desafio pede que estejamos à sua altura. Eventualmente, que nos superemos. Nesta forma de pôr as coisas não se solicita uma aquiescência. Mais do que isso, solicita-se uma elevação moral. De "desafio" passamos facilmente a "dever" ou, no seu incumprimento, a "culpabilização". Em última análise, o apelo do Nuno Guerreiro remete mais para o domínio dos afectos do que para o domínio dos valores e da razão.
4 - Para finalizar, porque me faz sentir arregimentado, senão mesmo instrumentalizado. É uma consequência inevitável dos métodos utilizados neste "desafio". A iniciativa carece de justificações e de uma linguagem mais transparente. Sobra, por isso, bastante espaço para interpretações menos positivas sobre o intuito, sobre as finalidades não declaradas, de congregar tanta gente ao serviço não se sabe bem do quê.


Ainda melhor que o primeiro.

Friday, April 07, 2006

Aliás

A seu pedido, na campa de Marcel Duchamp ficou gravado:
"Aliás, são sempre os outros que morrem."

Wednesday, April 05, 2006


Marcel Duchamp, Nu descendo uma escada, 1912

Ornitologia para as massas

Todas as pessoas com árvores perto das suas janelas sabem que, às seis da manhã, a passarada merece toda uma morte tão rápida quanto possível.

Tuesday, April 04, 2006

Sendo verdade o que se passou na CM de Évora, e existe já uma decisão judicial a suportar esse cenário, não desfazendo no funcionário em causa, interessaria muito mais conhecer os nomes da chefe de secção e do vereador. Por uma questão higiénica.

Monday, April 03, 2006

A sorte continua a bafejar o Benfica no seu confronto com o Barcelona. Aumentaram exponencialmente as possibilidades de marcar golos fora.