Convencido pelo Rui Branco, lá fui conhecer a opinião de Pacheco Pereira sobre o casamento de homossexuais. Saí de lá com a sensação de ter estado a ler uma argumentação falaciosa. Não seria caso para me surpreender, mas uma vez que parece que a linha de pensamento de JPP está a merecer destaques variados, não resisto a repetir o que já comentei no Adufe. O que se invoca é o direito ao casamento homossexual e não o dever. Não se trata de conservadorismo mas de liberdade de opção. O que se pede é que os homossexuais sejam livres para se decidirem por um casamento civil, caso seja essa a sua vontade. Ninguém está a defender a instituição do casamento como modelo superior de relacionamento afectivo. Trata-se, simplesmente, de a tornar acessível a casais compostos por pessoas do mesmo sexo. O mais que não seja para acederem aos estatutos fiscais específicos que JPP não sabe que se podem encontrar no casamento mas não na união de facto.
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