A responsabilidade por um crime pertence inteiramente aos seus autores. Mas os erros sucessivos que levaram a este clima de instabilidade no Iraque e aos massacres diários têm outros responsáveis. São as mesmas pessoas que não só mentiram para justificar uma guerra, como nem sequer souberam planear decentemente a sua intervenção, de forma a impedir o florescimento da violência que se previa com facilidade. O sangue não lhes suja as mãos, demasiado ocupadas a assinar contratos.
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